10/11/10

Angola 0 Benfica 2

Taça da Independência vem para a Luz


O Benfica venceu esta quarta-feira a selecção angolana por 0-2 e conquistou, assim, a Taça da Independência de Angola. Os argentinos Franco Jara e Pablo Aimar apontaram os golos do encontro.
Com um excelente ambiente nas bancadas, a selecção de Angola começou a partida a tentar surpreender o Benfica. No entanto, os “encarnados” rapidamente controlaram o ímpeto do adversário e passaram a comandar os destinos do encontro.
As jogadas de perigo começaram a surgir e o Benfica conseguiu chegar ao golo perto do intervalo. Após um bom cruzamento de Luís Filipe do lado direito, o avançado argentino Franco Jara cabeceou com êxito no interior da área angolana. Estavam decorridos 38 minutos.
Foi já em período de descontos que o Benfica construiu a jogada mais bonita da primeira metade. Entrando pela zona central do terreno, Pablo Aimar colocou em Javier Saviola e este devolveu ao número 10 “encarnado” que entrou na área e concluiu, facilmente, para o 0-2.
O treinador Jorge Jesus procedeu a cinco alterações para o início do segundo tempo, com especial destaque para a entrada do avançado angolano Pedro Mantorras. O número nove dos “encarnados” saiu depois aos 66 minutos, recebendo uma enorme ovação do público presente no Estádio 11 de Novembro.
Apesar das várias substituições, o Benfica geriu muito bem as operações do encontro e conquistou, assim, a Taça da Independência de Angola.
O Benfica apresentou a seguinte equipa: Júlio César (Moreira, 45’; Roberto, 79’); Luís Filipe, Sidnei (Roderick Miranda, 45’), David Luiz (Luisão, 45’) e Fábio Faria (Nuno Gomes, 63’); Airton (Carlos Martins, 63’), Gaitán (Felipe Menezes, 52’), Aimar (César Peixoto, 45’) e Salvio (Maxi Pereira, 55’); Saviola (Mantorras, 45’; Kardec, 66’) e Jara (Weldon, 63’).

1 comentário:

  1. o Benfica, por via da sua enorme dimensão, tem um papel muito mais que desportivo, tem um papel social e cultural, que visa defender e até expandir, como tal, o clube tem obrigação de se deslocar onde quer que haja adeptos, seja em Angola, na Austrália, na China ou nos Estados Unidos e face ao que se comemorava em Angola, era muito mais que fundamental o Benfica estar presente, era imperioso, digo até que só o Benfica poderia ali estar.

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