26/08/10

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Lyon, o regresso de «Licha» e Cissokho
O Lyon é um dos clubes mais fortes de França da última decáda, tendo conquistado sete títulos consecutivos de 2001/02 a 2007/08, os únicos do seu historial, e quatro taças nacionais e uma taça da liga. O maior sucesso a nível internacional é, no entanto, a conquista da Taça Intertoto de 2007. Presença frequente na Liga dos Campeões dos últimos anos, chegou às meias-finais da competição milionária na última edição e foi eliminado pelo Bayern Munique, mas voltou a fazer sensação com a eliminação do todo-poderoso Real Madrid nos oitavos-de-final.
Do seu plantel, orientado pelo experiente Claude Puel, sobressaem nomes como o guarda-redes Hugo Lloris, os laterais Reveillere e Cissokho, os médios Toulalan, Kallstrom, Pjanic, Ederson, Michel Bastos e agora Gourcuff, contratado ao Bordéus, e os avançados Briand, Gomis e o bem-conhecido dos portugueses Lisandro López.

Schalke, Raúl como estímulo e Neuer como muro
Os alemães não são campeões nacionais desde 1958 e têm apenas oito títulos, mas têm surgido no topo da Bundesliga também nas últimas temporadas. O Schalke 04 terminou o campeonato em segundo lugar nas temporadas de 2000/01, 2004/05, 2006/07 e 2009/10, conquistou duas das suas quatro Taças em 2000/01 e 2001/02 e foi finalista em 2004/05. Distante vai já no tempo a conquista da Taça UEFA de 1996/97 frente ao Inter (1-0), mas são mais recentes as duas Intertotos de 2003/04. É claramente um clube em ascensão no seu país e nas provas continentais, apesar do último lugar no Grupo A da Liga Europa de 2008/09, atrás de Manchester City, Twente, PSG e Santander, e de não se ter qualificado para a última temporada devido ao 8º lugar na Bundesliga.
Felix Magath é o treinador de um plantel que foi injectado, este defeso, com a experiência e talento do espanhol Raúl. Neuer é o dono das redes em Gelsenkirchen e da Mannschaft, Metzelder o patrão da defesa, reforçada agora com o ganês Sarpei. No meio-campo, Rakitic tenta dar alguma criatividade a um meio-campo muito germânico e Kuraniy já não mora no ataque. O peruano Farfán e o brasileiro Edu são também responsáveis por dar golos à equipa.

Hapoel Telavive, de um tal de Enyeama
Os israelitas partem para o Grupo B como equipa mais fraca, mas os resultados do último ano na Liga Europa mostram que já não estão tão na cauda da Europa como há uns anos. Na prova europeia, o Hapoel foi eliminado nos 16 avos-de-final pelos russos do Rubin Kazan - o seu melhor registo -, mas tinha terminado o seu grupo em primeiro lugar, à frente de Hamburgo, Celtic e Rapid de Viena, e já tinha eliminado Gotemburgo e Teplice nas eliminatórias.
Treze títulos nacionais, o último na temporada transacta, conseguido com «dobradinha». Foi também a 13ª taça. Em 1967, o Hapoel conquistou a Taça de Clubes asiática, mas desde 1995/96 que participa nas provas europeias. É a primeira vez que chega à fase de grupos da Liga dos Campeões.
A grande estrela da companhia é o guarda-redes internacional nigeriano Vincent Enyeama. O defesa sul-africana Bevan Fransman e o francês Romain Rocchi são os restantes estrangeiros do conjunto. Ben Sahar , que esteve com José Mourinho no Chelsea e mais recentemente no Espanhol de Barcelona, é uma promessa do futebol do país e referência no ataque.

1 comentário:

  1. Um grupo sem papões é certo, mas com 2 equipas fortes e muito semelhantes ao Benfica, num grupo que não é tão fácil como à primeira vista parece, podendo mesmo ser aquilo que eu chamo de grupo armadilha, com 3 equipas niveladas para 2 poleiros, devo mesmo fazer notar que o clube não costuma ser muito feliz com equipas alemãs e que o Lyon passa sempre a fase de grupos.

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